Avaliação da capacidade antioxidante in vitro e in vivo do extrato etanólico da Copernicia prunifera (Mill.) H. E. Moore

  • George Laylson Silva Oliveira
  • Antonio Luiz Gomes Júnior
  • Francisco Rodrigo Asevedo Mendes de Oliveira
  • Rivelilson Mendes de Freitas
Keywords: C. prunifera. DPPH•. ABTS• . S. cerevisiae. Capacidade antioxidante.

Abstract

O objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade antioxidante in vitro e in vivo do extrato etanólico das folhas da Copernicia prunifera (Mill.) H. E. Moore. As folhas foram coletadas na cidade de Teresina-PI, secas por quatro dias, trituradas, moídas e extraídas por maceração por 16 dias com troca do solvente (etanol 95%) a cada quatro dias. Depois o extrato etanólico foi filtrado, concentrado em evaporador rotatório, liofilizado e a sua massa determinada. Foi avaliada a capacidade antioxidante in vitro utilizando os métodos do 1,1difenil-2-picrilhidrazil (DPPH•) e ácido 2,2’-azinobis-3 etilbenzotiazolina-6-sulfónico (ABTS•+). Para determinar a capacidade antioxidante in vivo, foram utilizadas linhagens de Saccharomyces cerevisiae proficientes e deficientes em defesas antioxidantes como modelo de estudo. A análise fitoquímica quantitativa resultou nos seguintes valores de compostos fenólicos (1454,54±12,56 mgEAG/g de extrato e 167,27±1,44 mgEAG/g de material seco), flavonoides (645,73±2,42 mgR/g de extrato e 74,26±0,27 mgR/g material seco), taninos hidrolisáveis (64 mgEAG/g de extrato) e alcaloides (28,86% presentes no material vegetal seco). A análise antioxidante demonstrou que o extrato etanólico da C. prunifera tem uma capacidade elevada de reduzir os radicais DPPH• e ABTS•+, demonstrando ação antioxidante. Os estudos in vivo vêm afirmar a ação antioxidante in vitro do extrato etanólico da C. prunifera ao proteger cepas de S. cerevisiae contra o dano oxidativo induzido pelo peróxido de hidrogênio. Concluiu-se que o extrato etanólico da C. prunifera pode ser uma potencial fonte de compostos antioxidantes.

Published
2014-04-01
Section
Research Article